Estamos na Cidade do Salvador, na Bahia, época atual. Cecília de Campos é uma jovem jornalista recém-formada que trabalha num jornal da cidade, escrevendo notinhas sobre programas de televisão. Não está lá muito contente com os rumos de sua profissão, mas sabe que o emprego, pelo menos no momento, ajuda a pagar as contas e ainda "sobra algum pra tomar uns cravinhos no Pelourinho", como ela mesmo afirma. E foi justamente numa noite dessas de cravinho que Cecília pensou que já havia bebido demais, quando, inesperadamente, é atacada por uma mulher desesperada que corre em sua direção.
Sim, ela estava desesperada! A tal mulher invade os braços de Cecília clamando por ajuda. Ela dizia que uma mulher tinha roubado seu corpo. Que na verdade ela era homem, seu nome era Adalberto. Foi difícil pra Cecília entender. Aquela mulher era um homem e era vítima de alguém que tinha trocado de corpo com ele. Na verdade, o caso se tratava de um roubo.
Na delegacia, depois de muita confusão para que o policial entendesse o caso, Cecília fica sabendo que a mulher, que se chamava Adalberto, era a primeira vítima da criminosa que atende pelo codinome de Matilde, a fugitiva paraguaia que possui o místico poder de trocar de corpo com qualquer pessoa. A polícia anda a sua captura, pois seu maléfico ato vem causando um surto de esquizofrenia por onde passa. Como nunca devolve o corpo para seu verdadeiro dono, milhares de pessoas são obrigadas a viver em corpos de estranhos, fazendo de Matilde uma criminosa de alta periculosidade.
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